Aconteceu na última quinta-feira, 24, no Fórum Maurício Graccho Cardoso, o julgamento de dois dos três envolvidos na morte do jovem Carlos Eduardo Santos de Jesus, o “Carlinhos”, registrada em abril de 2022, numa farmácia no povoado Mangueira, em Itabaiana, onde o jovem trabalhava. O terceiro envolvido – mandante do crime, Gildo do Remédio – morreu em confronto com a polícia em 2023, durante cumprimento de um mandado de prisão.
Segundo a decisão da Justiça, o autor dos disparos que vitimaram Carlinhos, identificado como Carlos Wagner, foi condenado a 29 anos e seis meses em regime fechado; ele já está preso. Já Gilberto de Oliveira, caseiro do sítio do mandante e cumplice do crime, foi condenado a 24 anos e seis meses e permanece em prisão domiciliar.
Segundo as investigações, que na época tiveram à frente o delegado Tarcísio Tenório, o crime que vitimou o jovem Carlinhos teria sido motivado por ciúmes, envolvendo curtidas numa rede social da ex-companheira do mandante do crime, Gildo do Remédio. Ela havia trabalhado com Carlinhos e Gildo ficou incomodado que o jovem curtiu fotos dela, então passou a intimidar a vítima e encomendou a sua morte.
O crime teve grande repercussão na cidade, visto que o jovem era conhecido por ser bastante trabalhador e lutar pelos seus sonhos, tendo a vida interrompida de maneira tão cruel. O homicídio foi elucidado cerca de quatro meses depois, com a operação “Fatal Likes”, quando os três envolvidos foram presos.
O mandante, Gildo do Remédio, foi solto algum tempo depois e tinha que cumprir algumas medidas cautelares, que foram desobedecidas por ele. Em novembro de 2023, ele morreu em confronto com as equipes das polícias Civil e Militar.
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