Itabaiana/SE

Eleição em Itabaiana foi marcada por guerras jurídicas, expectativas por deferimentos e decisões inéditas

A eleição de Itabaiana ficou na história, não apenas pelo resultado, mas também por tudo o que aconteceu até o momento do voto. No centro de tudo, eles: Valmir de Francisquinho, Edson Passos, Aguinaldo de Verso, Alex Henrique e Cabeça de Porco.

VALMIR: apesar da candidatura deferida em duas instâncias, a dúvida pairava sobre ele poder ou não disputar a prefeitura, por conta de processos sendo movimentados bem perto do pleito e da oposição gritando aos quatro cantos que ele não conseguiria. Valmir conseguiu e foi eleito, com mais de 10 mil votos de diferença.

EDSON: sua candidatura foi colocada em cheque por conta da presidência do Girubank. Edson alegou na justiça que a instituição não é um banco e conseguiu o deferimento, no TRE, que manteve a decisão da 9ª Zona. Mesmo demonstrando que estava seguro que seria prefeito, Edson foi derrotado nas urnas.

AGUINALDO: inicialmente o vice de Edson, seu “casca de bala”, o empresário teve a candidatura indeferida, por uma descompatibilização fora do período. Em seu lugar, colocou o filho Perlisson, que disputou a eleição pela primeira vez.

ALEX HENRIQUE: conseguiu ir à disputa aos 45 do segundo tempo e foi o vereador mais votado. Alex teve os direitos políticos suspensos por conta de uma condenação, quase foi preso, indicou a irmã Elyzamara, conseguiu o direito de concorrer ao cargo e registrou a candidatura já nos momentos finais. Quando ninguém mais acreditava, a candidatura foi deferida.

CABEÇA DE PORCO: nadou, nadou e “morreu na praia”. O vereador registrou a candidatura, porém esta foi indeferida, por conta de um PAD. Diante disso, colocou seu filho Mateus em seu lugar e tempo depois conseguiu na justiça sua candidatura; Cabeça e o filho se “estranharam”, ele disputou a eleição sem o apoio de Mateus e não venceu.

No meio dessas histórias todas estavam eles: os advogados. Cada um com seu entendimento, sua tese, sua defesa, trabalhando para que todas as possibilidades existentes, dentro da lei, fossem colocadas em prática. A cada decisão, lá estavam eles, não nos bastidores, mas como protagonistas, assim como seus clientes.

Diante disso tudo, tem como dizer que essa eleição não foi histórica?

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