Iniciou na manhã desta terça-feira, 26, o julgamento dos três ex-policiais rodoviários federais, envolvidos na abordagem desastrosa que resultou na morte de Genivaldo dos Santos, em Umbaúba, no ano de 2022. Os três estão sendo julgados através de júri popular e a previsão é de que dure sete dias.
Os réus Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kleber Nascimento Freitas e William de Barros Noia são acusados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado. Eles estão presos desde 14 de outubro de 2022, e foram demitidos da PRF após determinação do Ministro da Justiça.
O julgamento, que acontece no Fórum Ministro Heitor de Souza, em Estância é presidido pelo juiz federal Rafael Soares Souza, da 7ª Vara Federal em Sergipe. Familiares e amigos de Genivaldo foram até a porta do Fórum para pedir justiça.
Em maio de 2022, Genivaldo Santos foi trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo, na BR-101; a ação foi filmada e o caso gerou grande revolta e repercussão, em todo país.
Recentemente, a Justiça Federal determinou que a União pague R$ 1.050.000,00 em indenizações por danos morais aos familiares de Genivaldo.
Foto: Juliana Galvão – Ascom/TRF5